RÁDIO RENATO RUSSO

Pra você vc,s feliz 2012

terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma letra ou até duas...

Uma letra ou até duas

Pode chorar a vontade até a tristeza passar
Sentir meu peito umido com suas lagrimas
Olhar em teus olhos e lhe falar dos meus medos
Que nem tudo é perfeito ou certo e lindo

Apenas o silencio é capaz de expressar
Tantos sentimentos e pensamentos com suas razoes
Mais o dia continua tendo vinte quatro horas
Que parecem um ano ou talvez um segundo
 
É facil ouvir até para os surdos o silencio dos meus gritos
Até os cegos conseguem ver a dor que a em minha alma
Mesmo com tudo rodando em minha volta estou parado
Diante de certezas incertas, e decepções  dolorosas 

Ainda assim tento descrever a sua dor
Quando nem sei explicar a minha
Um monte de pensamentos vazio
E um vazio cheio de pensamentos

FABRICIO DE ALMEIDA

sábado, 21 de maio de 2011

Ontem X hoje


Ontem  X  hoje
Composição : Fabricio De Almeida

Ontem
Quero encontrar palavras para chegar até você
Me mostre o caminho apenas, me mostre
Não me importo com o estado da estrada que vou ter que seguir
Sinto-me uma fogueira ao vento incendiando o mundo
Quando só Queria incendiar seu coração.

Hoje

Agora veja o meu hoje, essas palavras
Não mais existem você destruiu o meu ontem
E agora está Recebendo o pagamento é a lei
Pois a lei é para todos acredite e você é só mais uma
Escute a batida do seu coração ele ainda bate
É horrivel ter um coração batendo por dentro
Quando si está morto.

Meu ontem é o seu hoje
Gritaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Sinta e grite novamente
Háaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Agora espere o seu hoje ser ontem
Apenas griteeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Sinta ...
Fim  para um novo começo
Eieieieieieieieieieieieieieieieie
Isso passa será?
Háaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Aquele abraço 


terça-feira, 3 de maio de 2011

Saiba identificar as piriguetes… bom isso é facil néh vamos combinar…

  
Elas estão por todos os lados. Invadiram de boates à aniversários de crianças. Ao leve toque de qualquer música, ocorre o piriguete mode on e as adeptas começam o ritual do rebolado. Sempre com as mais “estilosas” roupinhas, e aquele sorrizinho sensual. Para ajudar você a reconhecer esse tipo de criaturas, ou quem sabe até para se identificar com o grupo, escrevi esse texto em 10 passos.
1- A roupa: Piriguete profissa gosta de se mostrar, e como (na maioria da vezes) a parte intelectual não é muito exibível, o mais válido é apelar para a parte “física” da coisa mesmo. Micro blusas com cores fluorescentes e sutiã à mostra são a última moda do baile funk mais próximo. Saias jeans (também micro, é claro) são indispensáveis, principalmente se forem surradas e rasgadas, como era moda há uns 6 anos.
2- Gritos: A piriguete que está consciente de si mesma não pode deixar de gritar e falar alto enquanto conversa com as outras amigas. Não importa o lugar, e nem o assunto. Não se assuste ao escutar conversas íntimas do tipo “ o que fiz ontem com meu namorado” no meio de um ônibus lotado, ou na fila do banco. Risadas estridentes também são muito características, principalmente se a dita cuja em questão utilizar o recurso para chamar a atenção dos machos da espécie.
3- Maquiagem: Mal gosto sempre aflorado é uma marca inviolável de piriguetes. Vão sair à noite? Então abusam do delineador preto, mas antes pegam aquela sombra azul-piscina ou verde-limão básica e deleitam-se no prazer. Mas outro ponto indiscutível é o pó compacto pelo menos três tons abaixo do que a pele, um mistura de gueixa com complexo de Michael Jackson. Batom marrom-gostoso e blush-chegay também são muito característicos.
4- Ponto de Encontro: Piriguete que é piriguete vai pra balada com as amigas pra causar (não sei o quê, mas vai). E qual a festa do fim de semana? As opções são certas: Baile Funk com presença de Mulher Melancia, ou forró agarradinho (e suadinho… e calorzinho… e encoxadinho…), Noite Sertaneja com a super banda do momento Robston & Gleivissiton, ou quem sabe uma Micareta fora de época com direito ao Abadá Multicolor, que depois da festa vira roupa de guerra.
5- O Vocabulário: É praticamente uma outra língua, um fenômeno socio-antropológico interessantíssimo! Além de falar tudo daquela forma línda, já descrita no tópico 2, a piriguete TEM que cometer suas gafes orais. Se liga pra rádio pra pedir aquela música da última festa, “Alô! Eaí, fulano! Hahuaha *risada estridente* toca aí a música da Pátyureendis api pá nóis!”. A atendente responde: “Qual música?! o.O”. “Aquela ué, que toca toda hora nas festa, que fala Pátyureendis api! Pátyureendis api!”, a pobre criatura responde. “Ok .___., mas qual é mesmo seu nome?” a atendente fala. “É Rosicleide, mas pó chamá de Rosete, que é como o povo dus baile chama eu!” “Obrigada, senhorita… Rosete. Boa Tarde!@__@ ”
6- O salto: Uma grande verdade! Piriguete pode ser tudo, menos desequilibrada! Salto? Só se for maior do que 10 centímetros. E tem que ser de plataforma pra ficar mais estiloso, principalmente se for aquela de plástico cor-de-madeira! Se for de amarrar até no joelho, estilo Carla Perez, fica mais piriguéstico ainda!
7- Gosto Musical: Piriguete, ao contrário do que muitos pensam, não gosta SÓ de música brega. Piriguetes modernas e atualíssimas são bem ecléticas. Mas concorde comigo: é diferente escutar e sentir a música. Não venha me comparar Caetano Veloso com o último single de Mc Créu! É uma concorrência desleal, e toda piriguete experiente sabe que não dá pra tremer as partes baixas ao som de Bossa Nova!
8- Clima: Piriguetes tem o poder sobrenatural de se adaptarem às variações climáticas de todos os ínfimos do mundo. Frio?! Isso é para fracos, não para elas. Afinal, se sentissem frio, como poderiam usar as roupitchas básicas no balada?! É tudo uma questão de evolução adaptativa. Darwin explicaria isso muito bem se houvessem piriguetes em Galápagos.
9- Coragem: Vida de piriguete é uma caixinha de surpresas. Cada balada uma aventura! Quem mais poderia ir pra aquele baile funk com toda a convicção de que não vai pegar um mísero sapinho? Elas não medem esforços, mesmo em concursos de pegação com as amigas. Mas se formos pensar… nem é tão ruim assim, não é mesmo? Afinal, o que são 15 caras diferentes numa festinha só?
10- Piercing de Umbigo: Uma marca registrada! Quer ser piriguete? Então vá no local mais próxima e coloque já o seu lustre dependurado na barriga. Não importa a cor, nem os detalhes, o importante é o tamanho! Quanto maior melhor! E é claro, sempre deve estar à mostra na balada! Aquilo brilha feito um globo de luz na hora do Créu, ainda mais se for na velocidade 5!
E você mulher que esta lendo esse artigo não se envergonhe caso você tenha se identificado com esse texto, pois nunca é tarde para mudar!

 

Os 2 tipos de piriguetes… A Piriguete Natural e a Piriguete “monstrinho”

Como toda boa lenda urbana, existem diversas teorias e explicações para tal fato, ocorre-me que, tenho minhas próprias deduções a cerca do tópico em questão, são as seguintes:
As variantes são simples, ou é piri-guete por natureza, ou seja já está no sangue e nada nem ninguém a fará mudar isso, e é apenas questão de tempo para o lado piri-guete aflorar. Ou, é um “monstrinho” criado por “canalhas”, ou seja, graças à inúmeras decepções amorosas a “mocinha” vira uma piri-guete de primeira (ou melhor, de última) qualidade.
As naturalmente piri-guetes: Vamos chama-las de “Naturais”, para ficar mais fácil, acontece que as naturais são como aquele velho ditado: “Pau que nasce torto, morre torto.” Parece balela uma afirmação dessas, mas é mais ou menos por aí mesmo, normalmente as naturais são de fácil identificação até mesmo antes de apresentar seus sinais claros de piri. Desde novinhas são as mais “atentadas” nas brincadeiras infantis, ficam sempre bem animadinhas para brincar de “Pera , uva, maçã e salada mista”, sempre fazendo o mesmo pedido, ou seja, “Salada mista”
Ao decorrer dos anos, vai ficando ainda mais libertina e, no colégio por exemplo, começa com aquele velho comportamental de sempre “pegar” os meninos das séries mais avançadas, como normalmente é proibido em todos os colégios infantis “a pegação”, ela começa a ser “craque” em “esconderijos”. (Amasso no banheiro masculino é o primeiro passo da “piri natural”)
Conforme a idade vai chegando, o lado “profissional piri” aflora, assim como o seu desejo e libido. Aqueles velhos amassos no banheiro do colégio evoluem para “transas ocasionais no banheiro da boate”, vexaminoso, eu sei, mas acontece com frequência, posso dizer.
Vamos falar do “monstrinho”: Tá, concordo que pego bem pesado em chama-las assim, afinal a piri em questão nem é uma piri-guete “profissa”, ela tornou-se piri graças as mazelas que a vida lhe proporcionou, mais claramente falando, os FDP dos canalhas. Vamos combinar que, o mundo seria bem mais “cor de rosa” se existissem mais Cafa´s no mercado, os canalhas me enojam e ainda por cima poluem o romantismo da conquista individual de nós Cafa´s. Desabafos a parte, vamos dar seguimento na descrição da “monstrinho”.
Já me desculpei por chama-las assim, não é nada pessoal, mas verdade seja dita, alguém deixar de ser “mocinha” pra ser “vilã”, é digna do adjetivo, sim. Na minha opinião inclusive, não se deve dirigir nenhum termo pejorativo a nenhuma mulher, embora algumas sejam pra lá de merecedoras.
A criação do “monstrinho” se deve basicamente a algumas regras: No início, quando ainda era “mocinha”, teve poucos casos e no máximo alguns momentos de “paixonite”, era aquela menina que ficava fula da vida quando alguma amiga saia “pegando geral” e sempre recriminava tal atitude.
Até o dia em que, a nossa então “mocinha” se vê perdidamente apaixonada por um “canalha” e, vendo-se nesse estado de “paixonite” começa a considerar a ideia de que irá transformá-lo. (NOTA: Canalhas nunca mudam, é da natureza deles ser Canalhas.). Após algumas investidas na tentativa (frustrada) de mudá-lo, o comportamental do canalha vem a tona, ele começa a não dar a mínima para a “mocinha”, começa a sair com outras, destratar, maltratar e isso deixa a “mocinha” irada de raiva, com razão é lógico.
Entretanto vem o maior erro da “mocinha”. Triste, desmoralizada e tendo plena convicção que perdeu tempo com um canalha, resolve se equiparar, começa a sair a semana inteira em um monte de baladas. Não acredita mais em homem algum, trata todos com desdém, beija incessantemente vários caras sem critério algum, transa com desconhecidos, faz orgias, traições e pronto, está criada nossa “PIRIGUETE MONSTRINHO”. É assim que surge o “Frankestein” das piri-guetes.
Mas não devo comentar só sobre as más, devo também enaltecer aquelas que, tem classe e fazem juz ao que podemos considerar o primor do ser feminino, que é exatamente a delicadeza nas ações.
Meninas, nós homens de verdade gostamos de mulher decidida e não piri-guetes, gostamos de mulher solta e não de piri-guetes, gostamos de putaria sim mas não de piri-guetes, podemos até comer, mas jamais vamos levar uma peri-guete a sério. Quando der posto algo a cerca o que seria uma “mulher solta”.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Me fala agora da suas origens? ...


ALBERT LEE - Herefordshire - (1943)

• É um cigano Romanichel e um guitarrista bem conhecido de música rural, bluess e rock'n'roll que tocou com vários dos artistas mais famosos nesses gêneros. Ele ganhou o Grammy Award em 2002, e outros prêmios concedidos pela Academia britânica de Compositores.
ALIJA KRASNICI - Sérvia (1952)
Pertence à família cigana Gurbet e é um dos poucos autores que escreve prosa em Romani. Ele está entre os mais populares e premiados escritores na ex-Iugoslávia, depois de ter publicado mais de quarenta livros e muitos outros trabalhos literários em gêneros diferentes,: prosa, poesia, drama e também livros para crianças. Ele é o autor de um dicionário de Romani.
Ele também é tradutor de Sérvio e Romani. Depois da guerra em Kosovo, vive como refugiado em Kragujevac, Serbia, tendo perdido as propriedades e salvando apenas seus manuscritos.
ANTÔNIO SOLARIO - Itália (1465 - 1530)
• Conhecido como “Lo Zingaro” (O Cigano), ele era a princípio um ferreiro viajante, pois, seguia a tradição de seu pai. Solario se tornou pintor renascentista da escola napolitana. Em Nápoles, se tornou o a maior pintor de seu tempo. Naturalista, sua melhor obra é considerada uma série de vinte afrescos no monastério de San Severino.
AUGUSTINE BEARCE - Grã Bretanha – (1618)
• Era um cigano Romanichel deportado pelas autoridades britânicas às colônias na América em 1638 porque ele era um cigano. Chegando a Plymouth, Massachusetts, ele se mudou para Cape Cod em 1639 e casou-se com a princesa de Wampanoag, a neta do Grande Sachem Highyannough e da princesa indígena da tribo de Nanhigganeuck. Porém, tais matrimônios deveriam ter sido bastante freqüentes, como a maioria dos ciganos deportada era do sexo masculino e era muito mais fácil de achar as esposas entreos indígenas, porque também eram excluídos de participação ativa na sociedade branca.
AYO - Köln (1980)
“Afro-cigana” é assim que se define a cantora meio-iorubana, meio- cigana romena.O seu nome é Olasunmibo Ogunmakin, e Ayo é o nome artístico, significando Alegria no idioma do pai dela. A música dela é um estilo misturado como ela. Embora sua musicalidade seja mais íntima às raízes africanas, ela se diz influenciada pela herança cigana.
BIRÉLI LAGRÈNE – França - (1966)

Seguindo os passos de Django , o guitarrista Biréli Lagrène se revelou um prodígio infantil que só tinha 13 anos quando fez a primeira gravação. Nascido em uma família de músicos autodidatas excelentes, Biréli vive ainda em caravana como um autêntico Manouche cigano Sinto do grupo Valshtike (Franceses). Mestre de versatilidade, ele passou a música de fusão moderna nos 80 e voltou atrás ao tradicional Jazz Cigano nos 90, tendo criado o próprio estilo. Ele é o fundador do “Projeto de Jazz Cigano.”
BOB HOSKINS - Inglaterra - (1942)

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Robert William Hoskins, como muitos ciganos, passou a juventude viajando e realizando trabalhos ocasionais em circos. Então ele entrou para o cinema e teve sucesso como ator. Sua mãe é do clã Sinto alemão.
BRONISLAWA WARMIAK WAJS" PAPUSA" UCRÂNIA (1910 -1987)

Ela foi indubitavelmente uma das maiores escritoras de Romani, a devoção dela para aprender começou cedo na infância. Pertencendo a uma família de músicos, não havia nenhum interesse em literatura entre as pessoas de sua família, assim ela foi ensinada a ler e escrever por uma senhora judia que também emprestou os livros. Ela sobreviveu à perseguição durante a Segunda Guerra Mundial e era a autora de uma coleção de poemas e canções.
CECILIA WOLOCH
Estados Unidos da América Escritora americana e poetisa de origem dos ciganos de Carpathian.
Se formou em Inglês e Artes de Teatro na Universidade de Transilvânia,onde tem trabalhado como professora convidada de poesia e escritura criativa.
Entre seus livros de poesia, “Tsigan: O Poema Cigano” conta a viagem pessoal da autora em busca de sua identidade.
CEIJA STOJKA - Áustria - (1933)
Margarethe Stojka nascida em uma família de ciganos do clã Lovari, tradicionalmente comerciantes de cavalo. Ainda criança foi deportada para Auschwitz e depois transferida para diferentes campos de concentração até receber sua liberdade. Então Ceija decidiu estudar e se tornou uma escritora; seu primeiro livro foi o primeiro trabalho literário sobre o Holocausto escrito por uma cigana. Ela também é pintora autodidata
CHARLES CHAPLIN - Reino Unido - (1889 -1977)

Charles Spencer Chaplin, seus pais eram os artistas de música de saguão.
Ele se sentia fortemente identificado com os judeus e se manifestou em defesa das pessoas judias. Sua mãe chamava-se Hannah Smith, era cigana do clã Romanichel.
DAVID BEERI - Hungria (1951)

Nome de nascimento Károly Pongor Beri, artista cigano que criou o próprio estilo espiritual de pintura moderna, resultante da combinação dos estilos surrealismo, expressionismo, cubismo e outras tendências de acordo com as próprias explicações dele. Suas telas foram apresentadas em muitas exposições, principalmente na Hungria, Alemanha, Países Baixos, Bélgica, Japão e América do Norte.
DAVID ESSEX - Londres – (1947)
Seu nome David Albert Cook, o cantor popular e ator, é um cigano Romanichel. David Essex foi o presidente da União de Ciganos de Grã Bretanha e ainda foi um membro ativo do Conselho Cigano. Ele foi premiado pela Rainha com a Ordem do Império britânico pelo compromisso dele com as artes e o trabalho de caridade em 1999.
DENNY LAINE – Birmingham – (1944)
Seu nome é Brian Hines nascido em uma família cigana Romanichel, guitarrista, compositor e cantor. Membro de Moody Blues e então o co-fundador com Paul McCartney do Wings. Ele executou como solista com a idade de doze anos, e isto, seguindo o estilo de jazz inspirado por Django Reinhardt.
DJANGO REINHARDT - França - (1910 - 1953)
Jean-Baptiste Reinhardt foi o primeiro e ainda o maior músico de jazz europeu. Pertenceu ao mais numeroso clã cigano o Sinto, do grupo de Eftavagarya (alemães). Até mesmo depois que dois dos dedos foram seriamente comprometidos por um acidente, Django executava excelentemente violino, violão e banjo com o uso dos dedos saudáveis. O estilo particular de Django também está definido como “Jazz Cigano.” A família Reinhardt conta com muitos músicos de jazz excelentes, entre eles os violinistas Schukarnak Reinhardt e Martin Weiss, e os guitarristas Babik Reinhardt, Hänsche e Maurice Weiss.
DUNJA RAJTER - Croácia - (1941)
Dunja Rajter é atriz e cantora. Estudou na Academia de Teatro de Zagreb, e então se mudou para Alemanha onde alcançou sucesso. Inicialmente como atriz e na década de 70, como cantora, e algumas de suas canções alcançaram as paradas de sucesso alemãs. Como a guerra civil dividiu a antiga Iugoslávia, ela resolveu ajudar apoiando as crianças necessitadas nos hospitais.Também gravou o hino nacional croata para a Copa do Mundo na Alemanha em 2006.
ELENA LACKOVÁ - Eslováquia - (1921 - 2003)
Elena Doktorová, ela foi a primeira menina cigana que se formou na Univerzita Karlova de Praha, a mais velha e mais importante universidade da tchecoslováquia. Desde sua infância gostava de ler, mas seus primeiros trabalhos literários foram perdidos durante a guerra. Ela escreveu vários romances, contos e peças sobre o Holocausto em Romani.
Em 2001 ela foi honrada com o Rabbi Chatam Sofer Memorial Medal, o prêmio mais alto dado pelo Museu eslovaco de Cultura judia, para o trabalho documentário sobre o Shoah.
Edyta Górniak – Polônia - (1972)
NA LACKOVÁ - Eslováquia - (1921 - 2003
Filha de um pai Cigano e mãe polonesa. A infância dela foi marcada através da discriminação por causa das origens ciganas, porém, ela alcançou fama se tornando a primeira estrela popular na Polônia e depois na Europa e Ásia. Ela foi a primeira cantora polonesa que participou em Eurovision (1994), e o segundo lugar na classificação mais alta alcançada até agora pela Polônia naquela competição. Ela canta no polonês e inglês, e recebeu muitos prêmios e também cantou em dueto com José Carreras.
Elvis Presley - USA - (1935-1977)

Não é necessário explicar quem foi Elvis Aaron Presley. Talvez o que é menos conhecido dele é que os antepassados entravam na Alemanha em princípios de o 18º século e o sobrenome original era Pressler. Eles eram ciganos do clã Sinto , também chamados de “Chicanere” ou “Melungeons”. Também sua mãe era do clã Romanichel, pois possuía o sobrenome Smith.
Elek Bacsik - Budapeste - ( 1926-1993)

Guitarrista e violinista, começou a tocar a mocidade como é comum entre ciganos húngaros. Em 1949 ele deixou a Hungria, seguindo o amigo György Cziffra. Em 1966 ele emigrou para os Estados Unidos onde ele completou a carreira como músico de Jazz depois de ter tocado em conjuntos na Europa com algumas figuras notáveis de Jazz. Ele também foi o violinista na orquestra de Elvis Presley, gravou com Dizzy Gillespie se apresentou em muitos concertos com grandes representantes de Jazz americano.
Ferenc Snétberger – Hungria - (1957)

Pertencente ao clã cigano Sinto. A carreira dele como guitarrista foi desenvolvida na infância, desde então, cultivando gêneros diferentes, do clássico a jazz, popular e tango. A primeira composição para violão e orquestra, “em memória do Meu Povo” foi tocada por músicos israelitas para celebrar o 50º aniversário do fim do Holocausto. Ferenc Snétberger dedicou este trabalho à memória do Holocausto Cigano, inspirado na música profundamente apaixonada cigana.
George Bramwell Evens – Reino Unido - (1943)

Era um jornalista da BBC muito popular, mais conhecido como “Cigano”.
Ele também era responsável pelos programas para crianças nos quais ele reproduzia os sons de natureza em estúdio com o efeito como se eles estivessem ao ar livre, e descrevia a vida cigana e as suas viagens em caravana.
György Cziffra – Hungria - (1921 - 1994)

Grande pianista, ele interpretou clássicos de compositores como Liszt e Chopin de um modo particular. Nascido em uma família humilde de ciganos húngaros, foi reconhecido internacionalmente como pianista excelente e mestre de improvisação. Depois da Guerra, foi preso por razões políticas e as torturas sofridas danificaram suas mãos. Tendo sido libertado, ele emigrou à França e sua habilidade foi restabelecida.
Henry Joseph Wood– Reino Unido- (1869 - 1944)

Pertenceu a uma família de ciganos Romanichel tradicional; ele era regente orquestral, fundador do Promenade Concerts. Ele também era um compositor cuja maioria do trabalho célebre é “Fantasia on British Sea Songs”. Às vezes usou o pseudônimo Paul Klenovsky. Knighted em 1911 para assinar suas composições.
Ian Hancock

Seu nome cigano é Yanko Redžosko, ele é lingüista renomado, professor de Romani, e defensor dos direitos humanos ciganos. Ele nasceu e cresceu na Inglaterra, e é um dos contribuintes principais no campo de estudos de Romani.
É o diretor do Programa de Estudos de Romani e o diretor do Centro de Documentação e Arquivos em Romani (RADOC) na Universidade do Texas em Austin onde ele é professor de inglês, lingüística de estudos asiáticos desde 1972. Ele representa os ciganos (Romani) nas Nações Unidas e atuou como membro do Conselho Comemorativo norte-americano do Holocausto durante o governo de Bill Clinton que, de acordo com Hancock, tem ancestrais ciganos. Ele também representou os ciganos na cerimônia do prêmio Rafto Prize de 1997.
István Dankó - conhecido como Pista Dankó – Hungria – (1858-1903)

O autor e artista de música folclórica húngara, também foi chamado " Nótafa " (o cantor de povo). Na cidade nativa dele compôs música para mais de quatrocentos trabalhos de poesia. Então ele se mudou para Szatmar e casou-se com Ilonka Joó, a filha do prefeito daquela cidade, o casal teve que fugir - no estilo cigano - depois da desaprovação do pai dela porque Dankó era um Cigano. Na carreira ele conheceu as personalidades mais importantes do seu tempo e até mesmo ficou o amigo pessoal deles, inclusive do primeiro-ministro István Weckerle e muitos reconhecidos escritores húngaros e poetas.
Vinte anos depois da sua morte, uma estátua foi erguida em Szeged pelo rio de Tisza. Pista Dankó foi o segundo cigano húngaro depois de János Bihari a ganhar tal honraria.
Iva Bittová - Moravia - 1958

Nascida de um pai cigano e uma mãe judia, Iva Bittová herdou o talento do pai que era um músico renomado na Tchecoslováquia. Ela é violinista excelente e uma lenda na música Tcheca moderna. O estilo dela está definido como vanguardista, uma mistura original de música folclórica e contemporânea criada por ela. Ela também é compositora de muitos dos trabalhos e emprega técnicas sem igual, pessoais de executar. Ela alcançou sucesso internacional e deu concertos ao longo da Europa e o E.U.A..
Sua irmã Ida Kelarová é cantora de reconhecimento internacional, fundadora do conjunto Romanó Rat” (Sangue Cigano).
Jake Bowers - Reino Unido - (1972)

É um jornalista autodidata nascido em uma família cigana Romanichel com 17 irmãos. Pensando nos direitos sociais dos ciganos, fundou a Companhia de Mídia Cigana. Ele trabalhou para televisão e rádio da BBC, para o Guardian e para muitas outras publicações independentes. No momento está trabalhando no projeto de começar via internet uma rádio em Romani.
Janika Balaž Vojvodina (1935 -1988)

Nascido em uma família de ciganos húngaros , na infância manifestou a vocação artística tocando violino.Mas depois se especializou em tamburitza e se tornou um virtuoso neste instrumento , típico daquela região e tradicionalmente tocado por ciganos. Ele realizou muitas apresentações na Iugoslávia e concertos em muitos teatros importantes do mundo, caracterizou para filmes documentários e trabalhou com músicos de prestígio internacional. Um monumento em sua homenagem foi erguido em Novi Sad na frente de Petrovaradin, no riacho oposto ao Danúbio.
János Balázs – Hungria - (1905 - 1977)

Nascido em uma família de músicos ciganos, János Balázs superou a todos pintando e fazendo poesia. A arte criativa dele é sem igual e misteriosa, rica em cores, e carrega a expressão dos sentimentos mais profundos de ambas culturas húngara e cigana. Embora ele começasse a carreira artística tardiamente, alcançou um lugar entre os maiores pintores do 20º século.
Jarmila Balázová – Tchecoeslováquia- (1972)

É uma jornalista cigana que trabalha para rádio Tcheco e televisão. Em 1992 ela fundou a Radiodifusão de Romani(língua cigana), então ela se ocupou de espetáculos de TELEVISÃO produtores para crianças. Ela também escreve para revistas e é editora de uma publicação mensal em Romani. Ela é uma membro do Conselho do Governo Tcheco para Minorias Nacionais.
Jimmy Rosenberg - França - 1980

Seu nome, Joseph Rosenberg nasceu em uma família cigana do clã de Sinto, ele foi revelado para ser um grande guitarrista à idade de 13. Ainda sendo um adolescente, ele tocou com gênios como Biréli Lagrène, Stéphane Grappelli, o Stochelo Rosenberg e outros, e viajou em concertos na Europa e os Estados Unidos, inclusive o Carnegie Hall. E contudo, ele ainda prefere viver como um verdadeiro Sinto, em uma caravana.
Johann “Kalitsch” Horváth - Austro-Húngaro - (1912-1983)

O contador de histórias e escritor, Kalitsch foi o único membro de sua família a sobreviver após terem sido deportados para Auschwitz onde perdeu a primeira esposa e três filhos. Então se casou com a cunhada e reconstruiu uma família. Com suas narrativas chamou atenção dos austríacos para a existência de grupos minoritários e contribuiu para manter viva a língua romani falada em Burgenland.
Johnny Raducanu - Romênia, (1931)

Chamado “Sr. Jazz da Romênia”, é um pioneiro de música de jazz em seu país e um artista excelente, principalmente como pianista. Ele pertence a uma família de ciganos de tradição musical longa. Ele tocou e gravou com muitos dos maiores artistas de Jazz, foi premiado com o Prêmio de Excelência pela União de Compositores romenos e recebeu um cartão de sócio honorário da Nova Orleans Jazz Academia. Ele também é o fundador da escola de Jazz romena e o Presidente de Federação de Jazz romena.
Jožka Kubík - Tchecoslováquia - (1907 -1978)

Pertenceu ao grupo quase extinto de ciganos Moravianos.
A família dele era tradicionalmente de ferreiros e músicos. Ele aprendeu a tocar violino na infância e à idade de quinze estava conduzindo um conjunto folclórico. Ele foi o primeiro músico que introduziu o cymbalion entre violinos e violas em uma orquestra folclórica Tcheca que requereu o desenvolvimento de um estilo de tocar mais elaborado. Ele foi um dos poucos ciganos moravianos que sobreviveu o Holocausto. Em 1990, um asteróide descoberto por astrônomos Tchecos foi nomeado Jožka Kubík em sua honra.
Juscelino Kubitschek de Oliveira - Minas Gerais – (1902-1976)

Presidente de Brasil (31/1/1956-31/1/1961), pelo Partido Democrático Social (esquerda moderada). Seu avô era um cigano Tcheco, Jan Kubícek, nascido em Trebon, Bohemia. Durante o governo dele não havia os prisioneiros de consciência. JK (como ele é normalmente conhecido) transformou o Brasil em um poder industrial, fundou a indústria do automóvel e desenvolveu a construção de estradas ao longo da nação. Sua melhor realização foi a fundação de Brasília.
Juan de Dios Ramírez Heredia y Montoya - Espanha - (1942)
O jornalista e escritor, foi o primeiro membro Cigano do Parlamento europeu (1994-1999), para o Partido Socialista. Em 1995 ele foi designado membro Honorário do Conselho da Vida Européia, depois de ter sido o membro da Assembléia de Parlamento desde 1983. Em 1996 ele fundou o Unión Romaní que é a principal associação cigana na Espanha. Ele é o autor de várias publicações que lidam com assuntos sociais como também idioma de Romany e gramática.
Kálmán Balogh – Miskolc – (1959)

Nascido em uma família cigana de tradição musical reconhecida, Kálmán Balogh é um cimbalista virtuoso. Ele se formou na Ferenc Liszt Academia de Budapest, e em 1985 ele foi premiado como Mestre Jovem de Artes Folclóricas. O cymbalon é um típico instrumento dos ciganos húngaros, tocado com bastões que Kálmán Balogh toca com domínio total. Ele fundou o próprio conjunto e alcançou sucesso internacional.
Katarina Taikon – Suécia - (1932 -1995)

Não tendo tido acesso a educação de escola por causa de ser cigana do clã Kalderash, ela alcançou fama se tornando uma escritora, principalmente de livros para crianças. O trabalho literário Katitzi " é uma história inspirada na infância dela.

Katarzyna Pollok - Ucrânia - (1961)

Reconhecida internacionalmente como pintora e escultora, ela é uma cigana do clã Sinti comprometida com os direitos das minorias étnicas e com freqüência aborda a memória do Holocausto Cigano (Porhaymós) no momento reside na Alemanha, e realiza exibições de arte em todo o mundo.
Kerope Petrovich Patkanov (Patkanyan) – Armênia - (1833 - 1889)

Cientista pertence a um clã das famílias ciganas armênias. Estudou no Instituto de Lazarevsky de Idiomas Orientais e se tornou perito em história armênia, cultura, idioma e literatura. Executou uma pesquisa no idioma e cultura de Ciganos Caucasianos e outros grupos nômades, e escreveu artigos em geografia e história para publicações em Enciclopédias.
Kostas Pavlidis - Grécia - (1974)

É um dos cantores contemporâneos mais qualificados da Grécia. Em 1993 ele participou do concerto de música cigana do qual foi elaborado o álbum “Canções dos Ciganos da Grécia” desde então ele tem gravado com os artistas gregos mais importantes, e está contribuindo à modernização da cultura musical dos ciganos gregos.
Lila Zellet Elías - México - (1971)

Lucila Tellez Elías Nemer pertence a uma família de ciganos sírio-libanesa.
Ela é dançarina e cantora, como também diretora de arte em teatro, dança em ópera e filmes desde 1991, é professora de artes visuais e história de arte desde 1993. O trabalho dela é dedicado à pesquisa, conservação e difusão de expressões musicais e coreógrafas ciganas do Oriente Médio, como também propostas novas que unem cultura cigana na América Latina. Ela desenvolveu um sistema de educação de dança cigana-coreografáda professionalizante formando na escola que ela fundou, Madrasat Al Mosharabía, único na América Latina.
Louise Doughty - Reino Unido - (1963)

Dramaturga britânica, crítica e locutora de rádio. Os últimos dois romances, Fogos na Escuridão e Berço de Pedra, tratam da vida (cigana) Romani.
Lyubov Nikolayevna Pankova – Moscou - (1925)
Ela é doutorada em Biologia e Assistente de Pesquisa em cargo no Instituto Central de Suporte Capacidade e Suporte de Organização para o Inválido. Ela escreveu muitos livros especializados e continuou mais de cinqüenta trabalhos científicos lidando com o humano e fisiologia animal, características clínicas, anatômicas e nervosas de crianças, e outros tópicos científicos. Ela também escreveu a experiência de vida na qual são registrados fatos importantes da história nacional.
Manoush - Alemanha - (1971)
O nome de nascimento dela é Marcia Nicole Rani, ela é filha de um sobrevivente do Holocausto cigano. Atriz, dramaturga e cantora, executa principalmente o papel da menina má em suas encenações.
Se instalado nos Estados Unidos, ela também tem a própria banda de música.
Mariska Veers - Países Baixos - (1947 - 2006)
Ela era a filha do violinista Lajos Veers cigano húngaro. Ela era uma cantora popular e a carreira começou nos anos 60. Ela alcançou popularidade como o vocalista do The Shocking Blue.
Martin Taylor - Reino Unido – (1956)
É guitarrista autodidata de prestígio internacional. Ele é um cigano Romanichel. Ele foi condecorado pela Sociedade do Império Britânico pelos serviços que ele prestou na área de música em 2002 entre as realizações dele, tem o Prêmio de Jazz britânico como melhor guitarrista dez vezes entre 1987 e 2001, título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Paisley, Escócia em 1999.
Matéo Maximoff - França – (1907-1999)
O pai dele um Kalderash russo que migrou à França e a mãe uma Manouche (Sinti francês). Matéo Maximoff sobreviveu ao Porhaymós(holocausto cigano) durante o Segunda Guerra Mundial; ele se tornou um escritor excelente em Romani e francês, e defendeu o direito de educação para as crianças ciganas. Seus trabalhos literários foram traduzidos em vários idiomas. Depois de ter se tornado pastor Evangélico, completou uma tradução do Novo Testamento em Romani Kalderash .
Michael Caine - Reino Unido - (1933)
Seu nome Maurice Joseph Micklewhite, era uma tradição da família cigana Romanichel chamar o primeiro filho de Maurice.
Como um ator, foi premiado duas vezes com o Oscar (1986 e 1999).
Micaela Flores Amaya “La Chunga” - França - (1938)
“La Chunga” é conhecida mundialmente como uma dançarina de flamenco, mas aqui quero mencioná-la como pintora. Começou a pintar como autodidata e seu estílo foi elogiado por Picasso, que disse: " como é possivel que uma menina cigana sem estudos expresse tal sensibilidade de cores em suas pinturas..."
Mikhail Erdenko Rússia (1885 - 1940)
Foi o fundador de uma dinastia de músicos ciganos russos, cantores, dançarinos e artistas. Violinista excelente, era o professor no conservatório de Moscou e amigo pessoal de Lev Tolstoy, para quem tocou também. Ele era um mestre em arranjos de música popular da qual o mais célebre é a versão do Kol Nidrei, uma oração judia em aramaico que é dita na Sinagoga ao serviço da noite de Yom Kippur. Ainda é considerado que o Kol Nidrei de Erdenko é a versão mais bonita da oração
Mircea Lacatus - Romênia - (1962)
Escultor,cigano, graduado na Universidade de Artes em Bucareste, Romênia. Residente em Viena expôs seus trabalhos de forma internacional, principalmente na Áustria, Romênia, Croácia e Japão.
Natalya Nikolayevna Pankova – Moscou - (1924 - 1991)
Ela se formou em Química e trabalhou no Instituto de Subprodutos Orgânicos e Tinturas como Assistente de Pesquisa. Durante a atividade profissional, foi reconhecida pela invenção de trinta processos avançados de tinturas de cianeto para as quais obteve os certificados de autoria. Natalya Pankova não só era um cientista excelente, ela também era artista talentosa, cantora, dançarina e pintora.
Nikolay Aleksandrovich Pankov - Rússia (1895 – 1959
Um pioneiro entre escritores ciganos russos, o talento literário de Nikolay Pankov foi o resultado de uma educação autodidata. Em 1922 ele se mudou para Moscou e foi se familiarizado com organizações ciganas, com as quais ele cooperou na promoção do idioma de Romani e cultura. Autor, o poeta, tradutor e jornalista, escreveu artigos e poesia para o diário Novyi Put'; traduziu em Romani alguns trabalhos de Aleksandr Puškin, criou um alfabeto de Romani e contribuiu com a produção de um dicionário Romani-russo. Ele também foi membro da Gypsy Lore Society of Liverpool, Inglaterra. Ele é pai dos cientistas Natalya Pankova e Lyubov Pankova.
Nikolay Slichenko - Rússia - (1934)
Ator de teatro desde a mocidade, ele sobreviveu à Segunda Guerra Mundial na qual perdeu o pai e outros membros da família. Ele ganhou vários prêmios importantes como o People"s da URSS (1981), Prêmio Estatal da URSS (1987), e a Ordem para o Serviço para Pátria (2004). Em 1977 ele foi designado como Produtor do Teatro Cigano de Moscou. Também há uma estrela nomeada com seu nome.
Nikolay Ivanovich Erdenko Rússia (1945)

Violinista talentoso, ele é o “o patriarca” do povo russo cigano moderno. Ainda sendo um estudante, ele foi chamado para tocar com uma orquestra sinfônica no Japão, e então recusou uma proposta para ensinar no conservatório de Tóquio. Nikolay Erdenko é considerado um perito por músicos excelentes que o tiveram como um conselheiro e professor. O músico e cantor, seu estilo é único, mas mantendo a alma de cigana. Ele participou em trilhas sonoras de filmes sobre histórias Ciganas, inclusive o filme mais célebre deste gênero, “Tabor Uhodit V Nebo”. Ele gravou álbuns com o esposa Roza e suas filhas , em Romani e russo.
Ondrej Gina - Bohemia – (1971)

Ondrej Gina é o filho de um conhecido ativista de cigano e o primeiro repórter cigano do diário de notícias em televisão Tcheca. Antigamente o correspondente para a Agência de Romany Internacional “Romnews” e repórter para o diário de rádio.
Olga Pankova - Rússia – (1983)

Uma sobrinha de Nikolay Pankov, ela começou a carreira escrevendo para o diário Novyi Put'. Ela também traduziu a prosa de Puškin e poesia em Romani. Ela foi autora de uma coleção de versos intitulada “Amaré Divesa” (Nossos Dias), publicado em Moscou em 1933 que foi o primeiro trabalho literário Romani escrito por uma mulher.
Panna Cinková - Hungria – (1711-1772)

Nascido em uma família de músicos de ciganos, foi a violinista mais renomada. O talento era evidente desde sua infância. Ela fundou um conjunto cigano com o marido e o cunhado, e depois com os filhos. Seu domínio instrumental e sua beleza fizeram dela uma lenda viva. Sendo solicitada a tocar para a nobreza, ela também tocou para a Arquiduquesa da Áustria.
Patricio Kassimati Hearn (Yakumo Koizumi) - Grécia (1850 -1904)

Poeta, jornalista, tradutor e professor de idioma, pertenceu à família cigana Heron Romanichel. Educado na Irlanda, Inglaterra e França, em 1889 foi para o Japão e casou-se com a filha de uma família tradicional de Samurais. Desde 1895 ele é conhecido pelo nome japonês Yakumo Koizumi. Ele era o autor de vários livros sobre o Japão e sua cultura, e era o professor de literatura inglesa na Universidade Imperial de Tóquio e em Universidade de Waseda.
Pavel Serebryakov Tsaritsin (1909 -1977)

Nascido em uma família cigana. Sendo um músico talentoso, à idade de 19 ele se mudou para Leningrado, com a finalidade de estudar piano no conservatório mais antigo da Rússia onde começou sua brilhante carreira: em 1938, ele se tornou o Diretor do mesmo Conservatório, uma posição que ele manteve durante quase trinta anos, até a sua morte.
Philomena Franz - Alemanha - (1922)

Nascida em uma família de músicos ciganos do clã Sinto, na infância foi cantora de música tradicional cigana e dançarina em uma companhia de teatro. Foi enviada para Auschwitz e transferida para outros campos de concentração dos quais sobreviveu, mas tendo perdido a família. Ela se tornou escritora e em 1995 foi premiada no Bundesverdienstkreuz que é a honraria civil mais alta conferida na Alemanha.
Reyhan - Bulgária - (morreu em 25/7/2005, aos 19 anos)

Era um cantora cigana popular. Ela gravou alguns álbuns, principalmente em idioma turco, e estava se tornando uma estrela quando morreu em conseqüência de um acidente de estrada.
Rickie Lee Jones Illinois (1954)

Cantora e compositora, ela executou vários gêneros musicais, principalmente inspirado em blues e estilos de jazz. Ela é de origem cigana galesa. Conhecida desde então pelo estilo de vida não convencional em sua mocidade, ela morou entretanto em lugares diferentes fora os Estados Unidos. Ganhou o Grammy Award duas vezes. Uma antologia da carreira dela foi realizada no álbum “a Duquesa de Coolsville.”
Roby Lakatos - Hungria - (1965)

É um descendente direto de János Bihari e membro de uma família tradicional de músicos ciganos dentre os quais ele recebeu a formação musical, então completado no Béla Bartók Conservatório de Budapest. Ele é um violinista extraordinariamente versátil, capaz de combinar clássico, jazz e popular em um único desempenho. Como compositor e coordenador, fundou o próprio conjunto e executou em festivais internacionais com orquestras prestigiosas.
Ronald Lee – Montreal

Mesmo tendo nascido em Montreal passou dos 5 aos 13 anos no Reino Unido. Depois do retorno a Montreal, viveu a maior parte de sua vida lá, mudando-se para Ontário em 1994. Ele vive atualmente em Hamilton com a esposa, Giannina Bottacinni. Como um bom cigano já trabalhou em diversas áreas e profissões entremeadas com períodos de emprego autônomo de Office boy, como ferreiro, na adolescência, na área rural de Quebec com um cigano Kalderash, de mecânico, músico popular, modelo, criador de maquetes no Exército de Montreal e Museu Marítimo e finalmente, jornalista e escritor. Em 1997 ele se mudou para Toronto para se tornar um membro fundador da Comunidade Central dos Direitos Ciganos. Durante este período, ele administrou vários programas e serviu como o diretor executivo e presidente do conselho de administração. Desde 2003, tem ensinado em um seminário primaveral intitulado: A Diáspora Cigana na Faculdade do Canadá, Universidade de Toronto.
Rosa Taikon Janush - Suécia (1926)

Ouríves e joalheira, ela é a irmã de Katarina Taikon, escritora. Suas habilidades manuais estão expostas em exibições e museus, principalmente na Suécia.
Sandro - Argentina – (1945)

Seu nome civil é Roberto Sánchez, seu nome atual é Sándor Papadópulos. Com quarenta anos de carreira artística, Sandro é o cantor popular da Argentina, e o primeiro cantor latino-americano que lotou o Madison Square Garden várias vezes.
Sandro se tornou uma estrela do rock'n roll nos anos sessenta, inspirado por Elvis Presley. O estilo apaixonado dele conquistou o público feminino na Argentina e ao longo do continente. Pelo talento artístico dele e habilidade de renovação, a música dele esteve sempre em foco, e hoje ele é principalmente um cantor de balada romântico.
Schack August Steenberg Krogh - Dinamarca – (1874-1949)

Conhecido como Dr. August Krogh, este cientista era um cigano dinamarquês, professor na Universidade de Copenhague entre 1916 e 1945. Ele alcançou várias descobertas importantes em zoofisiologia, expostos em seu livro Troca Respiratória entre Animais e Homem (1916), Regulamento Osmótico (1939) e Fisiologia Comparativa de Mecanismos Respiratórios (1941). Premiado com o Prêmio de Nobel de Medicina em 1920 pela descoberta do funciomanento dos vasos capilares durante trabalho muscular, estudos que foram publicados no livro A Anatomia e Fisiologia dos Vasos capilares (1922).
Sergiu Celibidache Romênia (1912 - 1996)

Era indubitavelmente um dos maiores regentes de orquestra do 20º século.
Ele pertenceu à numerosa minoria de ciganos de Romênia. Ele era o Regente Principal da Berlim Philharmonic Orquestra de 1945 a 1954 e do Orchestre de Nacional a França de 1973 a 1975. Celibidache também era o regente convidado do Orchester Süddeutschen Rundfunks, Stuttgart, e cooperou com o Münchner Philharmoniker. Por convicção pessoal, recusou a gravar suas regências de forma comercial.
Sofia Vasilyevna Kovalevskaya - Rússia - (1850 -1891)

Nascida em uma família cigana erudita e culta que pertenceu à nobreza russa, ela era um gênio em matemática desde a infância. Ela podia explicar fórmulas algébricas antes de ter estudado as mesmas. Em 1869 ela se mudou para a Alemanha com o propósito de estudar ciências naturais, mas mulheres não eram admitidas na universidade; porém conseguiu permissão para comparecer às aulas. Em 1884, foi designada como professora na Universidade de Estocolmo, Suécia, uma cadeira que somente cinco anos depois seria oficializada, desta forma tornando-se a primeira professora universitária feminina na Escandinávia e a terceira na Europa(depois de duas italianas).
Tamás Péli - Hungria - (1994)

Foi o primeiro cigano húngaro que se formou como pintor profissional, na Academia de Arte Nacional de Amsterdã. Suas obras são reconhecidas mundialmente e são consideradas entre as obras-primas de artes visuais. Ele passou sua paixão a pintura para os ciganos de seu clã, e inspirou as futuras gerações de artistas ciganos.
Tony Gatlif - Argélia - (1948)

Seu nome, Michel Dahmani nascido em uma família cigana de Andalusia.
Tony é o maior diretor de filmes ciganos no mundo e amplamente premiado. Filmografia: La Tête en ruine (1975) , La Terre au ventre (1978) , Corre gitano (1981), Canta gitano (1981), Les Princes (1982), Rue du départ (1985)
Pleure pas mon amour (1989) ,Gaspard et Robinson (1990) , Latcho Drom (1992), Mondo (1995), Gadjo dilo (1997) , Je suis né d'une cigogne (1998)
Vengo (2000), Swing (2001), Exils (2004), Transylvania (2006)
Valdemar Kalinin – Bielorússia - (1941)

É um escritor cigano contemporâneo, partidário da Escola Literária Russo-Romani. Autor da coleção de poesia Sonhos Ciganos, escrito em bielorusso, inglês e uma versão em romani, em alfabetos cirílico e latino. Foi premiado com o Prêmio de Hiroshima para Paz e Cultura em 2002 e Prêmio Literatura Cigana do Instituto de Sociedade Aberto de Budapeste em 2003. Também escreveu uma tradução da Bíblia em romani.
Veijo Baltzar - Finlândia (1942)

É o primeiro cigano na Finlândia a ter publicado um livro sobre a cultura cigana. Ele ainda era muito jovem quando começou a escrever, e seus trabalhos sempre alcançaram sucesso não só na Finlândia, mas também na Suécia. Poeta, novelista e dramaturgo, fundou o Teatro da Vida Cigana Romany, premiado em seu país e no estrangeiro.
Víctor Heredia - Argentina - (1947)

Embora este artista seja bem conhecido pelo compromisso com os latino-americanos. Ele pertence à grande família Heredia (ciganos de Andalusia) sua origem cigana.
Viktória Bernáthné Mohácsi - Berettyóújfalu- (1975)

É a segunda mulher cigana que se tornou membro do Parlamento europeu quando a Hungria se uniu a União européia em 2004, para o Szabad Demokraták Szövetsége, substituindo o colega de partido Gábor Demszky.
Yiorgos Mangas - Grécia - (1952)

É um cigano grego, considerado o melhor tocador de clarinete solista contemporâneo na Grécia. O estilo particular e técnica, usando escalas complexas em cima de um fundo harmônico modal, deslizamentos e mudanças inesperadas, e o modo pessoal de interpretação e habilidade de improvisação não só conquistaram o público na terra nativa mas ao longo da Europa e América.
Yul Brynner - Rússia - (1915 -1985)

De fato ele teve só 1/4º de sangue de cigano, e 1/4º judeu, pela mãe Marousia Blagovidova cujo o pai era um judeu russo e a mãe dela uma Cigana russa.
Foi de qualquer maneira entre ciganos que ele começou a vida aventureira, enquanto tocava violão em roda de músicos ciganos e trabalhava como trapezista em circo. Ele foi eleito Presidente Honorário dos Ciganos, em um escritório que ele manteve até a morte.
Washington Luís Pereira de o Souza - Rio de Janeiro (1926-1957)

Presidente do Brasil (15/11/1926-24/10/1930), foi o último presidente democrático da República Velha. Ele pertenceu a uma família de ciganos Calon. Libertou os prisioneiros políticos e parou o toque de recolher que estava em vigor quando ele assumiu o governo. Era o escritor e historiador, e depois do retorno do exílio foi eleito membro da Academia Brasileira de Literatura.