RÁDIO RENATO RUSSO

Pra você vc,s feliz 2012

quarta-feira, 6 de julho de 2011

BOLA PARA FRENTE SEMPRE...

"O suicídio faz com que os amigos e familiares se sintam seus assassinos".




(Vicent Van Gogh)


O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez em 1737 por
Desfontaines. O significado tem origem no latim, na junção das palavras
sui (si mesmo) e caederes (ação de matar). Esta conotação especifica a
morte intencional ou auto-infligida. Num aspecto geral, o suicídio é um
ato voluntário por qual um indivíduo possui a intenção e provoca a
própria morte. Pode ser realizado através de atos (tiro, envenenamento
ou enforcamento) ou por omissão (recusa em alimentar-se, por exemplo).


É considerada tentativa de suicídio qualquer ato não fatal de
automutilação ou de auto-envenenamento. A intenção da morte não deve ser
incluída nesta definição, pois nem sempre é manifestada. A gravidade da
tentativa deve relacionar-se com a "potencialidade autodestrutiva" do
método utilizado, com a probabilidade de uma intervenção de terceiros.


O suicídio é a conseqüência de uma perturbação psíquica. A tensão
nervosa que envolve, e culmina nos conflitos intrapsíquicos de gravidade
acentuada, transtorna a tal ponto que a morte torna-se único refúgio e a
inevitável solução dos problemas. Inconscientemente, o suicida tentou
depositar a culpa de sua morte nos outros indivíduos que compõem seu
ambiente social, principalmente nos familiares. Neste caso o suicídio
funciona como um ''castigo''. É como revidar uma agressão do ambiente
que o envolve.


Na civilização romana a morte não era significativa, importante era a
forma de morrer: com dignidade e no momento certo. Para os primeiros
cristãos, a morte equivalia à libertação, pois a doutrina pregava que a
vida era um "vale de lágrimas e pecados". Nesse momento a morte surgia
como um atalho ao paraíso.



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