Brinquedos e medos
Veja essa caixa de papelão nela tem minha infância
Mais esta vazia onde meus brinquedos onde está
Não consigo me lembrar aonde os deixei onde está
Lembrei não tive infância meus brinquedos eram emprestados
Então o que guardei nessa caixa a já sei meus sonhos
Nossa eram tantos vamos ver o que tem aqui ainda
Agua não são lágrimas da infância que nunca tive
Onde foi parar meus sonhos eu os quero mais que tudo
Hoje tenho tempo para eles onde está onde está
Nossa um bilhete será que são meus sonhos
Aqui escrevo vou deixar minhas lágrimas e meus sonhos
Pois quero a fartura e não a miséria do sul realismo
Mais o que aconteceu como fui achar essa caixa
Não fui eu que achei foi ela mais por que isso agora
Ela te olhou e viu a criança acuada segurando as lágrimas
Com muito medo desse cara que lhe aprisionou até seus sonhos
E sentindo que esse cara logo perceberia que ela achou teu segredo
Sabendo que ele logo daria um jeito de lhe afastar desse menino
Num simples gesto fatal ela falou posso lhe dar um abraço
Ainda posso sentir ver voltar aquele momento
Pois hoje sei que foi ali que voltei a sorrir a ter medo
A ter força para destruir o monstro que me possuiu
Por horas dias e anos de minha vida e mesmo assim
Quando ele insiste em voltar eu retorno aquele momento
E lhe mostro onde esta tudo que eu quero em minha vida
Fabricio De Almeida
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