RÁDIO RENATO RUSSO

Pra você vc,s feliz 2012

terça-feira, 3 de maio de 2011

Saiba identificar as piriguetes… bom isso é facil néh vamos combinar…

  
Elas estão por todos os lados. Invadiram de boates à aniversários de crianças. Ao leve toque de qualquer música, ocorre o piriguete mode on e as adeptas começam o ritual do rebolado. Sempre com as mais “estilosas” roupinhas, e aquele sorrizinho sensual. Para ajudar você a reconhecer esse tipo de criaturas, ou quem sabe até para se identificar com o grupo, escrevi esse texto em 10 passos.
1- A roupa: Piriguete profissa gosta de se mostrar, e como (na maioria da vezes) a parte intelectual não é muito exibível, o mais válido é apelar para a parte “física” da coisa mesmo. Micro blusas com cores fluorescentes e sutiã à mostra são a última moda do baile funk mais próximo. Saias jeans (também micro, é claro) são indispensáveis, principalmente se forem surradas e rasgadas, como era moda há uns 6 anos.
2- Gritos: A piriguete que está consciente de si mesma não pode deixar de gritar e falar alto enquanto conversa com as outras amigas. Não importa o lugar, e nem o assunto. Não se assuste ao escutar conversas íntimas do tipo “ o que fiz ontem com meu namorado” no meio de um ônibus lotado, ou na fila do banco. Risadas estridentes também são muito características, principalmente se a dita cuja em questão utilizar o recurso para chamar a atenção dos machos da espécie.
3- Maquiagem: Mal gosto sempre aflorado é uma marca inviolável de piriguetes. Vão sair à noite? Então abusam do delineador preto, mas antes pegam aquela sombra azul-piscina ou verde-limão básica e deleitam-se no prazer. Mas outro ponto indiscutível é o pó compacto pelo menos três tons abaixo do que a pele, um mistura de gueixa com complexo de Michael Jackson. Batom marrom-gostoso e blush-chegay também são muito característicos.
4- Ponto de Encontro: Piriguete que é piriguete vai pra balada com as amigas pra causar (não sei o quê, mas vai). E qual a festa do fim de semana? As opções são certas: Baile Funk com presença de Mulher Melancia, ou forró agarradinho (e suadinho… e calorzinho… e encoxadinho…), Noite Sertaneja com a super banda do momento Robston & Gleivissiton, ou quem sabe uma Micareta fora de época com direito ao Abadá Multicolor, que depois da festa vira roupa de guerra.
5- O Vocabulário: É praticamente uma outra língua, um fenômeno socio-antropológico interessantíssimo! Além de falar tudo daquela forma línda, já descrita no tópico 2, a piriguete TEM que cometer suas gafes orais. Se liga pra rádio pra pedir aquela música da última festa, “Alô! Eaí, fulano! Hahuaha *risada estridente* toca aí a música da Pátyureendis api pá nóis!”. A atendente responde: “Qual música?! o.O”. “Aquela ué, que toca toda hora nas festa, que fala Pátyureendis api! Pátyureendis api!”, a pobre criatura responde. “Ok .___., mas qual é mesmo seu nome?” a atendente fala. “É Rosicleide, mas pó chamá de Rosete, que é como o povo dus baile chama eu!” “Obrigada, senhorita… Rosete. Boa Tarde!@__@ ”
6- O salto: Uma grande verdade! Piriguete pode ser tudo, menos desequilibrada! Salto? Só se for maior do que 10 centímetros. E tem que ser de plataforma pra ficar mais estiloso, principalmente se for aquela de plástico cor-de-madeira! Se for de amarrar até no joelho, estilo Carla Perez, fica mais piriguéstico ainda!
7- Gosto Musical: Piriguete, ao contrário do que muitos pensam, não gosta SÓ de música brega. Piriguetes modernas e atualíssimas são bem ecléticas. Mas concorde comigo: é diferente escutar e sentir a música. Não venha me comparar Caetano Veloso com o último single de Mc Créu! É uma concorrência desleal, e toda piriguete experiente sabe que não dá pra tremer as partes baixas ao som de Bossa Nova!
8- Clima: Piriguetes tem o poder sobrenatural de se adaptarem às variações climáticas de todos os ínfimos do mundo. Frio?! Isso é para fracos, não para elas. Afinal, se sentissem frio, como poderiam usar as roupitchas básicas no balada?! É tudo uma questão de evolução adaptativa. Darwin explicaria isso muito bem se houvessem piriguetes em Galápagos.
9- Coragem: Vida de piriguete é uma caixinha de surpresas. Cada balada uma aventura! Quem mais poderia ir pra aquele baile funk com toda a convicção de que não vai pegar um mísero sapinho? Elas não medem esforços, mesmo em concursos de pegação com as amigas. Mas se formos pensar… nem é tão ruim assim, não é mesmo? Afinal, o que são 15 caras diferentes numa festinha só?
10- Piercing de Umbigo: Uma marca registrada! Quer ser piriguete? Então vá no local mais próxima e coloque já o seu lustre dependurado na barriga. Não importa a cor, nem os detalhes, o importante é o tamanho! Quanto maior melhor! E é claro, sempre deve estar à mostra na balada! Aquilo brilha feito um globo de luz na hora do Créu, ainda mais se for na velocidade 5!
E você mulher que esta lendo esse artigo não se envergonhe caso você tenha se identificado com esse texto, pois nunca é tarde para mudar!

 

Os 2 tipos de piriguetes… A Piriguete Natural e a Piriguete “monstrinho”

Como toda boa lenda urbana, existem diversas teorias e explicações para tal fato, ocorre-me que, tenho minhas próprias deduções a cerca do tópico em questão, são as seguintes:
As variantes são simples, ou é piri-guete por natureza, ou seja já está no sangue e nada nem ninguém a fará mudar isso, e é apenas questão de tempo para o lado piri-guete aflorar. Ou, é um “monstrinho” criado por “canalhas”, ou seja, graças à inúmeras decepções amorosas a “mocinha” vira uma piri-guete de primeira (ou melhor, de última) qualidade.
As naturalmente piri-guetes: Vamos chama-las de “Naturais”, para ficar mais fácil, acontece que as naturais são como aquele velho ditado: “Pau que nasce torto, morre torto.” Parece balela uma afirmação dessas, mas é mais ou menos por aí mesmo, normalmente as naturais são de fácil identificação até mesmo antes de apresentar seus sinais claros de piri. Desde novinhas são as mais “atentadas” nas brincadeiras infantis, ficam sempre bem animadinhas para brincar de “Pera , uva, maçã e salada mista”, sempre fazendo o mesmo pedido, ou seja, “Salada mista”
Ao decorrer dos anos, vai ficando ainda mais libertina e, no colégio por exemplo, começa com aquele velho comportamental de sempre “pegar” os meninos das séries mais avançadas, como normalmente é proibido em todos os colégios infantis “a pegação”, ela começa a ser “craque” em “esconderijos”. (Amasso no banheiro masculino é o primeiro passo da “piri natural”)
Conforme a idade vai chegando, o lado “profissional piri” aflora, assim como o seu desejo e libido. Aqueles velhos amassos no banheiro do colégio evoluem para “transas ocasionais no banheiro da boate”, vexaminoso, eu sei, mas acontece com frequência, posso dizer.
Vamos falar do “monstrinho”: Tá, concordo que pego bem pesado em chama-las assim, afinal a piri em questão nem é uma piri-guete “profissa”, ela tornou-se piri graças as mazelas que a vida lhe proporcionou, mais claramente falando, os FDP dos canalhas. Vamos combinar que, o mundo seria bem mais “cor de rosa” se existissem mais Cafa´s no mercado, os canalhas me enojam e ainda por cima poluem o romantismo da conquista individual de nós Cafa´s. Desabafos a parte, vamos dar seguimento na descrição da “monstrinho”.
Já me desculpei por chama-las assim, não é nada pessoal, mas verdade seja dita, alguém deixar de ser “mocinha” pra ser “vilã”, é digna do adjetivo, sim. Na minha opinião inclusive, não se deve dirigir nenhum termo pejorativo a nenhuma mulher, embora algumas sejam pra lá de merecedoras.
A criação do “monstrinho” se deve basicamente a algumas regras: No início, quando ainda era “mocinha”, teve poucos casos e no máximo alguns momentos de “paixonite”, era aquela menina que ficava fula da vida quando alguma amiga saia “pegando geral” e sempre recriminava tal atitude.
Até o dia em que, a nossa então “mocinha” se vê perdidamente apaixonada por um “canalha” e, vendo-se nesse estado de “paixonite” começa a considerar a ideia de que irá transformá-lo. (NOTA: Canalhas nunca mudam, é da natureza deles ser Canalhas.). Após algumas investidas na tentativa (frustrada) de mudá-lo, o comportamental do canalha vem a tona, ele começa a não dar a mínima para a “mocinha”, começa a sair com outras, destratar, maltratar e isso deixa a “mocinha” irada de raiva, com razão é lógico.
Entretanto vem o maior erro da “mocinha”. Triste, desmoralizada e tendo plena convicção que perdeu tempo com um canalha, resolve se equiparar, começa a sair a semana inteira em um monte de baladas. Não acredita mais em homem algum, trata todos com desdém, beija incessantemente vários caras sem critério algum, transa com desconhecidos, faz orgias, traições e pronto, está criada nossa “PIRIGUETE MONSTRINHO”. É assim que surge o “Frankestein” das piri-guetes.
Mas não devo comentar só sobre as más, devo também enaltecer aquelas que, tem classe e fazem juz ao que podemos considerar o primor do ser feminino, que é exatamente a delicadeza nas ações.
Meninas, nós homens de verdade gostamos de mulher decidida e não piri-guetes, gostamos de mulher solta e não de piri-guetes, gostamos de putaria sim mas não de piri-guetes, podemos até comer, mas jamais vamos levar uma peri-guete a sério. Quando der posto algo a cerca o que seria uma “mulher solta”.

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